sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Tabela Periódica será corrigida pela primeira vez na história

Pesos atômicos deixam de ser constantes da natureza, e passarão a ser expressos em intervalos, com limites superiores e inferiores.
Mudanças nos pesos atômicos

Pela primeira vez na história, os pesos atômicos de alguns elementos da Tabela Periódica serão alterados.

A nova Tabela Periódica, descrita em um relatório científico que acaba de ser divulgado, irá expressar os pesos atômicos de 10 elementos de uma forma diferente, para refletir com mais precisão como esses elementos são encontrados na natureza.

Os elementos que terão seus pesos atômicos alterados são: hidrogênio, lítio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, silício, cloro, enxofre e tálio.




"Por mais de 150 anos os estudantes aprenderam a usar os pesos atômicos padrão - um valor único - encontrados na orelha dos livros didáticos de química e na Tabela Periódica dos elementos," comenta o Dr. Michael Wieser, da Universidade de Calgary, no Canadá e membro da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada).

Contudo, explica ele, conforme a tecnologia foi evoluindo, os cientistas descobriram que aqueles números tão bem decorados não são tão estáticos quanto se acreditava anteriormente.

Ciência, indústria e esportes

As modernas técnicas analíticas conseguem medir o peso atômico de vários elementos com altíssima precisão.

E essas pequenas variações no peso atômico de um elemento são importantes não apenas nas pesquisas científicas, mas também em outras atividades práticas.

Por exemplo, medições precisas da abundância dos isótopos de carbono podem ser usadas para determinar a pureza e a origem de alimentos como a baunilha ou o mel.

Medições dos isótopos de nitrogênio, cloro e outros são utilizadas para a detecção de poluentes em rios e águas subterrâneas.

Nas investigações de doping nos esportes, a testosterona, que melhora o desempenho dos atletas, pode ser identificada no corpo humano porque o peso atômico do carbono na testosterona humana natural é maior do que na testosterona farmacêutica.

Pesos atômicos como intervalos

Os pesos atômicos destes 10 elementos agora serão expressos em intervalos, com limites superiores e inferiores.

Por exemplo, o enxofre é conhecido por ter um peso atômico de 32,065. No entanto, o seu peso atômico real pode estar em qualquer lugar no intervalo entre 32,059 e 32,076, dependendo de onde o elemento é encontrado.

"Em outras palavras, o peso atômico pode ser utilizado para identificar a origem e a história de um determinado elemento na natureza," afirma Wieser.

Elementos com apenas um isótopo estável não apresentam variações em seu peso atômico. Por exemplo, o peso atômico padrão do flúor, alumínio, sódio e ouro são constantes, e seus valores são conhecidos com uma precisão acima de seis casas decimais.

E agora, professor?

"Embora esta mudança ofereça benefícios significativos na compreensão da química, pode-se imaginar o desafio para os professores e estudantes, que terão que escolher um único valor de um intervalo ao fazer cálculos de química," diz a Dra Fabienne Meyers, diretor adjunto do IUPAC.

"Nós esperamos que os químicos e os educadores tomem este desafio como uma oportunidade única para incentivar o interesse dos jovens em química e gerar entusiasmo para o futuro criativo da química," afirma Meyers.

O trabalho que embasou a primeira correção já feita na Tabela Periódica durou de 1985 a 2010. A mudança vai coincidir com o Ano Internacional da Química, que será celebrado em 2011.

Considerada um dos maiores feitos científicos de todos os tempos, a tradicional Tabela Periódica tem sofrido "ataques" de várias frentes de pesquisa, conforme o conhecimento científico avança.

Fonte: http://twurl.nl/n15xil

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lâmpadas LED vão iluminar a sua sala

Mais econômicas e com vida útil mais longa, as lâmpadas de LED são o próximo passo da iluminação doméstica.

Preço e potência são obstáculos à adoção da tecnologia, mas uma navegada pelas lojas online dos Estados Unidos mostra que o cenário está ficando favorável à popularização das lâmpadas LED.

É possível encontrar nos sites de e-commerce uma lâmpada de LED de 3 watts (equivalente a 25 watts de uma lâmpada incandescente) por US$ 11. A potência é baixa, suficiente apenas para um abajur. Mas já existem lâmpadas mais poderosas, como a Ambiente LED, da Philips, de 12 watts (equivalente a 60 watts), que já permite iluminar um pequeno ambiente por US$ 40.


O preço é bem mais alto do que de uma lâmpada incandescente ou fluorescente, mas é preciso considerar que as lâmpadas LED não queimam e têm a vida útil mais longa: se for usada durante 6 horas por dia, a lâmpada LED de 3 watts citada acima dura 44 anos e a Ambiente LED, 11 anos. Depois desse tempo, a lâmpada ficará mais fraca. Nesse mesmo parâmetro, a lâmpada incandescente dura cerca de 165 dias e, a fluorescente, por volta de 4 anos.

Além de apresentaram maior eficiência energética, as lâmpadas LED oferecem outra vantagem ao ambiente: não contém metais pesados como mercúrio, presentes nas fluorescentes, o que facilita o descarte delas. Alguma dúvida de que em breve as lâmpadas de LED estarão por toda a sua casa?

Fonte: http://twurl.nl/56b8kf

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu quero: Swap Rebel, o relógio de pulso com telefone e câmera?

De vez em quando aparece um gadget que parece ser revolucionário, não só pela qualidade de como ele é construído mas sim pelas funções que ele executa e como ele executa. O Swap Rebel provavelmente não se encaixa nessa categoria, porém, como não tive um nas mãos (nesse caso, no pulso) não posso julgá-lo com exatidão. Mas ainda assim, ele parece ser cheio de características interessantes que podem fazer inveja a… um mp15, talvez?



O Swap Rebel é um relógio com tela sensível ao toque de 1,46 polegadas com 176 x 132 pixels de resolução que também conta com um telefone GSM e uma câmera que tira fotos e faz vídeos, por mais improvável e absurdo que isso possa parecer. Ele tem um slot para cartão de memória microSD (2GB incluído), memória interna de 128 MB, Bluetooth, mídia player com suporte a MP3 e AAC e bateria de 240 mAh que garantem pouco mais de 85 horas em standby. Ele é carregado pela porta USB por meio de um cabo convenientemente colocado na sua pulseira.

Esse nome não foi escolhido por acaso. Swap é a sigla para Smart Watch And Phone, que pode ser traduzido para uma exata descrição do gadget: Relógio Inteligente e Telefone. Quer comprar um? Ele está à venda nesse site apenas no Reino Unido pela bagatela de 190 libras, o que convertendo-se em reais fica em mais ou menos R$ 509.

Basicamente eu quero ter um só pelo senso de ridículo em tê-lo. Também conhecido como ‘for teh lulz‘ nos antros da internets. Sim, é meio consumista, mas não posso evitá-lo.


Com informações: Wired.

Fonte: http://twurl.nl/whg14z

Programa Jovens Talentos 2011 – Inscrições abertas

O Instituto CEO do Futuro (ICF) está abrindo inscrições para a 14ª turma do Programa Jovens Talentos, oferecendo gratuitamente orientação e treinamento – coaching – a jovens universitários de qualquer área de atuação, que tenham interesse no desenvolvimento de competências e carreira.
Totalmente gratuito, o programa é formado por dez encontros onde profissionais do mercado conversam com os participantes, realizam dinâmicas, palestras e outras atividades. Os encontros são realizados na cidade de São Paulo aos Sábados, das 9h às 13h, e a próxima turma terá início em de Abril/11.



Se você é estudante universitário, tem interesse em enfrentar novos desafios e comprometimento para desenvolver ações sociais, aproveite esta oportunidade!
As fases de seleção são: inscrições, teste online e dinâmica de grupo. E fique de olho: as inscrições vão até 25 de Fevereiro de 2011 e as vagas são limitadas!
Acesse o site www.icf.org.br para conhecer.

Fonte: http://twurl.nl/qafj4b

Twitter divulga os mais comentados em 2010

SÃO PAULO – O Twitter divulgou hoje a lista dos assuntos mais comentados no microblog ao longo de 2010.

De acordo com o relatório, o vazamento de petróleo no Golfo do México foi o assunto mais falado no site neste ano. Em seguida, aparecem a Copa do Mundo, o filme “A Origem”, o terremoto no Haiti, a vuvuzela, o iPad, o Google Android, Justin Bieber, o filme “Harry Potter & the Deathly Hallows” e o polvo Paul.

“A lista dos tópicos mais comentados reflete o que está acontecendo em nosso mundo, demonstra o poder de transformar qualquer acontecimento ou história em uma experiência compartilhada, e ressalta o valor do Twitter como uma rede de informação em tempo real”, escreveu a porta-voz do Twitter no blog da empresa.



O relatório contém ainda outras oito categorias: notícias, pessoas, filmes, televisão, tecnologia, Copa do Mundo, esportes e hashtag.

A presidente eleita Dilma Rousseff aparece na segunda coloção na categoria pessoas, logo atrás de Justin Bieber.

Além dela, o ex-técnico da seleção brasileira, Dunga, o “cala a boca, Galvão” e o jogador Felipe Melo, aparecem, respectivamente, na quarta, sétima e décima posições, na categoria Copa do Mundo.

A hashtag mais usada em 2010 foi #remeberwhen, seguida de #slapyourself e #confessiontime.

Para elaborar o relatório, o Twitter analizou todos os 25 milhões de tuítes enviados em
2010. O relatório está hospedado no mesmo hotsite “Year in Review”, onde o Twitter divulgou na semana passada a retrospectiva de perfis famosos que aderiram ao serviço em 2010.

Assuntos mais comentados no Twitter em 2010:

1 - Vazamento de petróleo no Golfo do México
2 - Copa do Mundo
3 - “A Origem”
4 - Terremoto no Haiti
5 – Vuvuzela
6 – iPad
7 - Google Android
8 - Justin Bieber
9 - “Harry Potter & the Deathly Hallows”
10 - Polvo Paul

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/internet/twitter-divulga-os-mais-comentados-em-2010-13122010-0.shl

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anatel inclui mais um dígito em celulares de SP

SÃO PAULO – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu hoje incluir mais um dígito nos números de celular de São Paulo (código 11).

A medida visa combater a escassez de números para novas linhas em São Paulo, que de acordo com especialistas poderia se esgotar até o final deste ano.
Atualmente, a área conta com 27 milhões de números ocupados, de acordo com a agência.

Para se ter uma ideia, a cidade de São Paulo possui uma demanda mensal de cerca de 250 mil novos celulares. Mais de 36 milhões de números já foram designados para as operadoras dentro da área do DDD 11 (de um total de 37 milhões de combinações possíveis).

Ao analisar as alternativas existentes - a adoção de um novo código nacional (CN10) sobreposto ao CN11 e a inclusão de um nono dígito -, o Conselho Diretor considerou os pontos favoráveis e as dificuldades de implementação das duas alternativas e optou pela segunda.



A principal razão para adoção desta alternativa, diz a Anatel, está relacionada à preservação da padronização da forma de discagem utilizada pelos usuários para a realização de chamadas locais e de longa distância, uma  das principais preocupações apresentadas pelo segmento de representação dos usuários quando da consulta pública e das duas audiências realizadas pela agência.

Com a decisão, as operadoras terão 24 meses para implementar a possibilidade de discagem de um novo dígito a esquerda (nono dígito) nos números de todos os telefones celulares da área 11. E a intenção da Anatel é ampliar esta solução para todo o território nacional.

Enquanto não forem adotadas as novas medidas, a agência autorizou as operadoras a utilizar números casados com a telefonia fixa. Portanto, alguns números de celular poderão iniciar com 5.

Atualmente os celulares no país contam com 8 dígitos. A publicação da resolução com a mudança anunciada hoje deverá ocorrer na próxima semana.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/anatel-inclui-mais-um-digito-em-celulares-de-sp-09122010-31.shl

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Kandou - seu computador ainda vai ter um

A melhor estimativa feita até agora cravou em 150 bilhões de kWh o consumo de eletricidade de todos os computadores do mundo.

Qualquer fração de redução em tamanha magnitude pode ter um impacto econômico e ambiental de grandes proporções.

E quem vem em nosso socorro nessa empreitada é ninguém menos do que a super heroína... Matemática.


Rodovias da informação

 Embora todos os equipamentos eletrônicos sejam equipados com processadores muito rápidos, eles continuam tendo que trocar dados com a sua "periferia" - memória, monitores, impressoras, teclados e uma infinidade de outros periféricos.

Essa comunicação - seja com os periféricos, seja com outros processadores - usa as chamadas "rodovias da informação" que, em vez de asfalto, são feitas mais comumente de cobre.

O problema é que esses pequenos fios costumam ficar muito próximos uns dos outros, e acabam criando uma interferência mútua, sujando os sinais e impedindo que os processadores funcionem em sua capacidade total.

É sempre possível amplificar os sinais.

 O problema é que as interferências aumentam proporcionalmente. É mais ou menos como se duas pessoas decidirem falar mais alto em um restaurante, achando que vão ouvir melhor uma à outra - logo, seus vizinhos elevarão o volume e todos gastarão muito mais energia para chegar ao mesmo resultado de antes.

Limites dos barramentos


Agora, Harm Cronie e Amin Shokrollahi, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, encontraram uma forma de enfrentar esse problema, abrindo caminho para a construção de computadores que gastam menos energia.

De forma um tanto inusitada, os dois pesquisadores foram buscar auxílio da matemática para criar sua solução, batizada de Kandou.

Ao longo dos últimos 10 anos, os barramentos dos computadores vêm sendo modificados, adotando novas técnicas de transmissão dos sinais.

Atualmente, a informação é transmitida por pares de fios. Em um deles, a mensagem é transmitida em "positivo" e, no outro, em "negativo".

Cada par de fios sofre mais ou menos a mesma interferência do ambiente. Subtraindo a informação "positiva" da informação "negativa", esses distúrbios são anulados, enquanto a intensidade do sinal é duplicada.

Esta solução é eficaz, mas exige o dobro de fios, o que nem sempre é viável. Assim, a quantidade de energia por fio tem que ser aumentada para se obter a velocidade desejada. O resultado - embora melhor do que simplesmente amplificar os sinais - ainda não é perfeito.

Já o barramento Kandou usa um algoritmo especial para codificar os sinais, que são todos transferidos simultaneamente. No destino, um decodificador recupera os sinais originais.

No exemplo do restaurante, é como se, em vez de começarem a falar mais alto, um casal passasse a usar a linguagem de sinais, enquanto seus vizinhos continuassem falando em português.



O Kandou utiliza um sistema semelhante, evitando que os fios vizinhos interfiram entre si, gerando um nível de ruído significativamente menor.

As vantagens são muitas, incluindo o uso de poucos fios, o que reduz o tamanho dos chips, o aumento na velocidade de transmissão, e o menor consumo de eletricidade.

A tecnologia já foi apresentada às grandes empresas do setor de tecnologia da informação, e tem grandes chances de ser incorporada aos computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos nos próximos anos.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=barramento-kandou&id=010150101122

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cientista comenta "bactéria alienígena" anunciada pela NASA

No último dia 2, a NASA anunciou a descoberta de uma bactéria que pode crescer em uma dieta de arsênio e, portanto, não compartilha os blocos de construção biológica tradicionalmente associados com as formas de vida que conhecemos.
A descoberta levanta a possibilidade de que podem existir organismos em configurações que não se acreditava serem possíveis - nem aqui na Terra e nem em outro lugar.

Sara Seager, professora de Ciências Planetárias do MIT, estuda organismos conhecidos como extremófilos que podem viver em ambientes extremos.

Seu trabalho é parte de um esforço para procurar vida em planetas fora do Sistema Solar, os chamados exoplanetas.

Ela falou sobre a descoberta - e o que essa descoberta significa para a busca de vida em outras partes do universo.

P. Como esta descoberta pode impactar nossa compreensão corrente de como surgiu a vida na Terra?
A nova descoberta é sobre bactérias que podem substituir o fósforo por arsênio nos elementos fundamentais constituintes das células. O arsênio e o fósforo são quimicamente semelhantes.

Nessas bactérias, o arsênio está associado com os ácidos nucleicos e com as proteínas de uma maneira que levou os pesquisadores a sugerirem que o fósforo está sendo substituído pelo arsênio na cadeia de DNA da bactéria.

Contudo, descobertas extraordinárias exigem provas extraordinárias, e dados mais detalhados serão necessários para se chegar a conclusões mais robustas.

Por si só, a nova descoberta não sugere nada de novo para a compreensão da origem da vida na Terra.

O arsênio como um bloco de construção bioquímica é quase certamente uma adaptação, e não um remanescente de um cenário diferente para a origem da vida.

A conclusão é, no entanto, verdadeiramente entusiasmante ao mostrar que a vida pode existir fora das verdades tradicionais que têm sido convencionalmente aceitas até agora.

Os pesquisadores vão, sem dúvida, procurar por evidências que sustentem a existência de uma "biosfera sombra", uma biosfera microbiana com formas de vida que nós ainda não reconhecemos porque elas poderiam ter uma bioquímica radicalmente diferente.

Uma biosfera sombra significaria uma "segunda gênese" - uma origem e uma rota evolutiva independentes para o resto da vida como a conhecemos.

P. O que esta descoberta representa para a busca de vida em planetas extrassolares? Os pesquisadores vão começar a procurar arsênio nas atmosferas dos exoplanetas? Isso irá afetar os tipos de planetas que os pesquisadores irão procurar?
A descoberta reforça nossa motivação para pensar de forma tão ampla quanto possível sobre os tipos de ambientes que são adequados para a vida.

A descoberta não vai mudar o tipo de exoplanetas que estamos procurando na busca por vida em outros mundos; a este respeito, estamos limitados pela tecnologia e pelo número de estrelas próximas.

A descoberta apóia a noção de que a vida nos exoplanetas poderia ser muito diferente da vida na Terra. Não estamos preocupados do que é feita a vida nos exoplanetas, apenas o que essa vida faz e quais bioassinaturas ela gera.

Ainda que o arsênio não seja um gás tido como uma bioassinatura, a descoberta é uma clara advertência de que é provável haver gases não reconhecidos como bioassinaturas, e precisamos começar a trabalhar para identificá-los.

P. O que são extremófilos, e como eles se relacionam com as bioassinaturas, ou sinais de vida?
Os extremófilos são formas de vida que podem existir em ambientes extremos. Alguns organismos realmente prosperam em situações que matariam a maior parte das outras formas de vida, incluindo os seres humanos.

Alguns exemplos incluem os termófilos, que florescem em temperaturas acima do ponto de ebulição da água, os barófilos, que vivem nas altas pressões no fundo do oceano, e os acidófilos, que existem em condições altamente ácidas.

A nova descoberta envolve bactérias que vivem em um lago rico em arsênio - um lago que tem também uma elevada concentração de sal e muito baixa acidez.

Os extremófilos, como toda a vida, têm subprodutos metabólicos. Ao fazer o sensoriamento remoto de vida em planetas distantes, estamos interessados em gases que são subprodutos metabólicos que se acumulam na atmosfera do planeta e possam ser identificados. Nós os chamamos de bioassinaturas gasosas.

Os extremófilos são tão variados nas substâncias químicas que eles comem e respiram que podem produzir uma grande variedade de gases que poderiam ser potenciais bioassinaturas em outros mundos.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bacteria-arsenio-fosforo&id=010130101207

Componente consegue transmitir dados em uma velocidade até 100 vezes superior as encontradas hoje em redes Wi-Fi.

O instituto de pesquisa Institute of Microelectronics (IME), de Cingapura, anunciou nesta sexta-feira (26/11) que está desenvolvendo chips de alta velocidade capazes de transmitir dados em uma velocidade até 100 vezes superior as encontradas hoje em redes Wi-Fi.

Em comunicado, os pesquisadores do grupo disseram que "o novo sistema de comunicação de ondas milimétricas poder permitir o download de três filmes no formato Blu-ray (cada um com 25 GB de capacidade) em até um minuto via wireless.

"Nossos estudos estão explorando as altas freqüências de rádio para desenvolver futuros produtos de comunicação sem fio em alta velocidade", comentaram. Os pesquisadores acreditam que a tecnologia abrirá espaço para uma infinidade de dispositivos móveis e aplicações voltadas o entretenimento. Além de erradicar o excesso de cabos.

Dois anos de desenvolvimento

Para diretor executivo do IME, professor Dim Kwong-Lee, os dois anos de intensa investigação foram úteis, principalmente, pela possível baixa nos custos desta tecnologia: "Desenvolvemos uma infraestrutura importante para receptores e transmissores baseados em ondas milimétricas e plataformas terahertz, permitindo que chips sejam produzidos de forma rentável", analisou ele.

"Até pouco tempo, as frequencias de ondas milimétricas estavam limitadas a áreas específicas como aplicações militares e espaciais, devido ao uso de materiais caros, como de elementos do grupo III-V, tal como arsenieto de gálio", de acordo com Kwong-Lee.

De acordo com o IME, atualmente, a velocidade na qual os dados sem fios podem ser transferidos é essencialmente limitada. Com as redes Wi-Fi alcançando velocidades máximas de gigahertz.

O IME integra o Conselho de Pesquisa, Engenharia e Ciência da Agency for Science, Technology and Research (A*STAR), e seu intuito é ser uma ponte entre o meio acadêmico e a indústria.

(Ross O. Storey)

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/telecom/2010/11/26/pesquisadores-criam-chip-capaz-de-baixar-tres-filmes-blu-ray-em-um-minuto/

Sexo + tecnologia = intimidade ameaçada

Cuidado ao compartilhar fotos e textos que podem comprometer a sua vida e a sua paz. O sexting está em alta e muitas pessoas estão loucas para expor a sua intimidade por aí
Bruno B. Soraggi

A estudante norte-americana Jessica Logan tinha 18 anos quando decidiu se matar. Havia tempo que estava deprimida, pois passou a ser humilhada no colégio de repente. Por quê? Semanas antes, ela havia enviado fotos suas sem roupa para o então namorado. Rompida a relação, o rapaz reencaminhou as imagens para outras pessoas. Foi o suficiente para virar a “vadia” ou “piranha”, como passaram a chamá-la no colégio. Semanas depois, então, enforcou-se. Era julho do ano passado.

O caso dessa jovem garota teria sido mais um em meio a tantos semelhantes – e já banalizados – não fosse seu desfecho trágico. Devido a essa fatalidade, porém, começou-se a dar mais importância para um fenômeno resultante da soma de hormônios juvenis à rapidez de transferência de dados possível devido às novas tecnologias, o sexting – neologismo resultante da união das palavras sex (sexo, em inglês) e texting (envio de mensagens instantâneas via telefones celulares).

Pesquisa divulgada em dezembro de 2008 pela organização não-governamental National Campaign to Prevent Teen and Unplanned Pregnancy (Campanha Nacional para Prevenção de Gravidez Juvenil e Não Planejada) afirma que um em cada cinco jovens norte-americanos entre 13 e 19 anos já enviou fotos ou vídeos de si próprio nu ou seminu, sendo a incidência maior entre as meninas (22% das entrevistadas). A ocorrência é ainda mais comum nos jovens adultos (20 a 26 anos): 33% do total do total de 627 questionados nessa faixa etária assumiram já o terem feito, sendo, novamente, mais corriqueiro dentre as mulheres (36% delas já enviaram conteúdo íntimo).

De acordo com o psicólogo, terapeuta sexual e analista de comportamento, João Batista Pedrosa, características comportamentais dos adolescentes podem ser consideradas como possíveis motivos que levam um número cada vez maior de jovens a tais atos. “Experimentar, seduzir, afirmar-se enquanto pessoa. Talvez a prática do sexting esteja dentro desse contexto, entre outros. No mundo contemporâneo, expor a intimidade é reforçado pela mídia, basta ver o caso das revistas sensacionalistas e das redes de TV de fofocas. É plausível que isso incentive a prática do sexting”, afirma. “Parece que o jovem não tem ideia da dimensão que um ato desses pode tomar caso o material caia em mãos erradas. O adolescente, por ter um repertório comportamental pouco enriquecido, pouca experiência de vida, muitas vezes age sem medir as consequências do que está fazendo”, continua Pedrosa.

Os motivos que podem levar ao vazamento de material íntimo são muitos. Vingança de ex-namorados talvez seja o mais comum, mas não o único. “Vai que o cara decide mostrar as fotos só para o melhor amigo e esse amigo, depois, fuça nas coisas dele já sabendo o que procura? Eu nunca faria isso!”, explica a jovem Renata S., 16. É também pensando em se “prevenir” que a estudante Amanda P., 17 evita confiar sua intimidade a terceiros. “As coisas estão tão acessíveis com essa história de celular, e-mail, Bluetooth e tudo o mais que eu nunca me arriscaria assim. Confiar em namorado? As relações estão cada vez mais curtas, o que me faria acreditar que o garoto teria respeito por mim depois de ser dispensado?”, questiona.

Cientes ou não do risco, divulgar uma imagem íntima de alguém sem a devida autorização é um ato ilícito, segundo o advogado presidente da Comissão de Informática da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), Augusto Marcacini. “O problema é provar quem fez. Se essas fotos aparecerem em algum lugar, vai surgir a discussão de quem as pôs lá”, explica o especialista.

Assumindo que o fato seja verdadeiro, porém, e que tenha sido, como no caso da norte-americana, o namorado que as distribuiu – e esse rapaz seja menor de idade – o responsável pelo jovem será responsabilizado. “É caso para indenização”, lembra o advogado, que cita os artigos 186 e 927 do Código Civil (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002) que dizem respectivamente: “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar o direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” e “aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.

Fonte: http://jovem.ig.com.br/oscuecas/o_que_rola/2009/05/22/sexo+++tecnologia++intimidade+ameacada+6266027.html

Aspirina reduz mortes por câncer, diz estudo

SÃO PAULO - Uma pequena dose diária de aspirina, apenas 75 miligramas, reduziria em 20% o número de mortes por câncer, dizem pesquisadores.

Em um dos mais abrangentes estudos já realizados sobre o assunto, pesquisadores da Universidade de Oxford reascendem o debate sobre o consumo do medicamento por pessoas saudáveis entre 40 e 60 anos.

Segundo os pesquisadores, o novo estudo pode fazer a balança pender para o lado do consumo da aspirina. Apesar disso, os resultados obtidos não significam que todos os adultos deveriam tomar doses diárias do medicamento. Segundo o Professor Peter Rothwell, que liderou a pesquisa, o estudo apenas demonstrou que existem outros grandes benefícios que não eram levados em conta na hora de recomendar ou não as pílulas.

Em comunicado, Rothwell afirma que não seria correto que a pessoa que liderou o estudo (no caso, ele) se propusesse a estabelecer essas novas recomendações básicas de saúde. Além disso, o professor afirma que ainda é cedo para dizer com certeza absoluta que não haverá algum risco ainda desconhecido em se tomar aspirinas durante 30 anos; por enquanto, tudo indica que existem grandes benefícios em reduzir as mortes por câncer.

Combinando números

O grupo de cientistas utilizou dados de mais de 670 mortes em um arquivo com mais de 25 mil pacientes; os dados compilados incluíam o uso, ou não, de aspirina diariamente. O objetivo era procurar efeitos do medicamento em doenças cardíacas.

Porém, ao cruzar dados, o que os pesquisadores encontraram foi uma estatística bastante curiosa. Uma dose baixa de aspirina (75 mg por dia), tomada por mais de 5 anos, reduz em 20% a chance de morte em qualquer tipo de câncer. Isso sugere que a aspirina funciona reduzindo ou prevenindo os estágios iniciais da doença, de forma que o efeito da mesma só é visto muito depois.

Em alguns casos, a redução de mortes foi ainda maior: os dados de pacientes mostraram que houve 54% menos mortes por casos de câncer gastrointestinal, como esôfago, estômago, pâncreas, intestino e fígado entre aqueles que consumiam pílulas diariamente.

Em um período de 20 anos, os números também permaneceram 20% menores para todos os casos, em geral, sendo a redução nos casoso de morte por câncer gastrointestinal de 35% entre quem tomou aspirina.

O tempo em que os efeitos do medicamento puderam ser percebidos também variava conforme cada tipo de câncer. Levou cerca de 5 anos para ver os benefícios em tomar aspirina para casos de câncer de esôfago, pâncreas, cérebro e pulmão; 10 anos para estomago e intestino, e 15 anos para próstata.

As evidências apontam, portanto, para um efeito retardado a longo prazo para o consumo de aspirina. As conclusões são as de que aqueles que começaram a tomar aspirina no final dos 40 ou 50 anos (antes dos riscos de câncer começarem a aumentar) e então continuaram por 20 ou 30 anos, devem notar mais benefícios.

O professor Rothwell afirmou que tomar aspirinas pode ser uma medida mais eficaz, com melhor custo-benefício, na prevenção do câncer. O entanto, ele é cauteloso e reforça: é necessário realizar mais pesquisas antes de adotar qualquer medida.

Fonte:http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/aspirina-reduz-mortes-por-cancer-diz-estudo-07122010-17.shl?2